
O influenciador Hytalo Santos foi preso nesta sexta-feira (15/8), em Carapicuíba, na Grande São Paulo (SP). Hytalo Santos é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por exploração e “adultização” de crianças e adolescentes. A informação da prisão foi divulgada pela GloboNews e confirmada pelo Metrópoles.
Israel Nata Vicente, conhecido como Euro, marido do influenciador, também foi preso. Os mandados foram expedidos pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux, da Paraíba.
De acordo com a decisão judicial, a prisão dos investigados “apresenta-se como medida imprescindível para a preservação da instrução processual, protegendo as provas e as testemunhas de novas investidas ilícitas”.
Ainda conforme a decisão, segundo as provas apuradas até agora em inquérito policial, os depoimentos de testemunhas e as provas documentais, “há fortes indícios de tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil artístico irregular — produção de vídeos com divulgação em redes sociais —, constrangimento de crianças e adolescentes, dentre outros crimes”.
“Isto posto, havendo indícios de participação dos indiciados nos crimes, e visando a garantia da ordem pública”, a Justiça determinou a prisão preventiva — quando não há prazo para expirar — de Hytalo e Israel.
Nessa quinta-feira (14/8), o influenciador foi alvo de mandado de busca. Por determinação da Justiça da Paraíba, a polícia apreendeu um computador e aparelhos celulares na casa de Hytalo Santos, em João Pessoa (PB).
Dessa vez, os policiais conseguiram acessar o interior do imóvel e tinham autorização para arrombar as portas, em caso de resistência e necessidade.
Na quarta-feira (13/8), um mandado de busca foi cumprido nesse mesmo endereço, mas os policiais encontraram o imóvel fechado, sem ninguém.
Além disso, a Justiça da Paraíba mandou bloquear o acesso de Hytalo às redes sociais dele na terça-feira (12/8). A promotora do MPPB Ana Maria França solicitou, inclusive, que os vídeos do influenciador que já estão no ar em diversas redes sociais sejam desmonetizados, isto é, não possam dar retorno financeiro para o influenciador, e a Justiça também acatou esse pedido.
Fonte: Metrópoles