Caso Juliana Marins: estado do corpo comprometeu parte das análises periciais, aponta laudo do IML

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro apontou que o estado em que o corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, chegou ao Brasil comprometeu parte das análises periciais.

A jovem morreu após uma queda durante uma trilha na Indonésia, e seu corpo foi encontrado quatro dias depois. O corpo ainda passou por um processo de embalsamamento para repatriação ao Brasil.

Segundo o laudo, o embalsamamento realizado antes da necropsia impediu que os especialistas estimassem com precisão o horário da morte e dificultou a avaliação de sinais clínicos importantes, como hipotermia, desidratação ou indícios de violência sexual.

“Considerando, única e exclusivamente, o corpo da vítima, o perito conclui como prejudicado pelo lapso temporal e as condições de embalsamento que chegou o cadáver”, diz o laudo.

Juliana foi encontrada morta no último sábado (6), após uma queda de altura ainda não determinada.

De acordo com o laudo, a causa da morte foi hemorragia interna provocada por múltiplas lesões traumáticas — entre elas fraturas graves na pelve, tórax e crânio — compatíveis com um impacto de alta energia.

Embora os ferimentos fossem letais em curto prazo, os peritos consideram possível que tenha havido um breve período de agonia física e psíquica antes do óbito.

Sem acesso a parâmetros essenciais como temperatura corporal, rigidez cadavérica e livores, o exame cadavérico não pôde precisar a hora da morte.

Fonte: g1

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