Despachantes são presos em flagrante no Aeroporto do Recife por furtar mercadorias enviadas pelos Correios

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante dois despachantes do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre por causa de furtos de mercadorias enviadas pelos Correios. As prisões aconteceram na noite da terça-feira (3), por volta das 22h, e foram divulgadas nesta sexta-feira (6).

Foram presos um recifense de 32 anos, que mora no bairro de Cajueiro Seco, no município de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e um jaboatonense de 38 anos residente no bairro do Jordão, na Zona Sul da capital pernambucana. Ambos não têm antecedentes criminais, segundo a PF, que não informou os nomes dos presos.

“Policiais federais, através de um procedimento padrão e de informações na área de polícia judiciária, [constataram] que funcionários de empresa terceirizada que opera no Aeroporto dos Guararapes estavam subtraindo objetos enviados e despachados pelos Correios através de companhia aérea de cargas”, afirmou a Polícia Federal, em nota enviada à imprensa.

Ainda no texto, a PF também informou que:

  • policiais federais foram ao local onde as mercadorias estavam sendo embarcadas e, após o término do embarque e com os registros das câmeras, 10 funcionários passaram por uma vistoria, ficando comprovado que dois deles tinham furtado equipamentos eletrônicos;
  • dentro do colete de um deles, foram encontrados dois celulares, e o outro tinha colocado um notebook no piso de uma van que fazia o transporte dos funcionários;
  • os despachantes foram levados à Superintendência da Polícia Federal, onde foram autuados por furto qualificado;
  • após realizarem o exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife, eles passaram por audiência de custódia;
  • depois de pagarem fiança no valor de R$ 5 mil, eles foram soltos pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco para responder ao processo em liberdade;
  • caso sejam condenados, eles podem pegar penas que variam de 2 a 8 anos de prisão;
  • “continua apurando o alcance das atuações da quadrilha, contando com os levantamentos dos Correios acerca da relação de bens subtraídos”.

g1 entrou em contato com os Correios, que enviou nota afirmando que a empresa está colaborando com a Polícia Federal nas investigações. O texto afirma ainda que, por ser assunto relacionado à segurança, a estatal não divulga detalhes do delito.

Os Correios informam também que os clientes devem acompanhar o rastreamento das encomendas pelo site ou app Correios ou pelos telefones 3003-0100 e 0800-725-7282.

Fonte: g1/pe

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