
O prefeito de Igarapé Grande (MA), João Vitor Xavier (PDT), que confessou ter matado o policial militar Geidson Thiago da Silva, solicitou licença do cargo por 125 dias para cuidar de sua defesa e da saúde mental. Apesar do pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil, João responde ao processo em liberdade, já que não houve flagrante nem mandado judicial até o momento.
A defesa alega legítima defesa, afirmando que o policial teria sacado uma arma durante uma discussão sobre o farol do carro do prefeito. No entanto, testemunhas e a Polícia Civil contestam essa versão, apontando que os tiros — cerca de cinco — foram disparados pelas costas da vítima.
O crime ocorreu durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, após o policial pedir para João reduzir os faróis do veículo. Segundo relatos, o prefeito sacou uma arma e atirou no PM, que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. O revólver calibre .38 usado no crime, que segundo João era um presente e não tinha registro, ainda não foi localizado.
João se apresentou voluntariamente à polícia após o crime, prestou depoimento e foi liberado. Como prefeito, ele possui foro privilegiado e, se for julgado, será por tribunais superiores. Durante o afastamento, continuará recebendo salário integral. A investigação segue em andamento.
Fonte: g1